VÍDEO: Cadela 'adota' filhote de gato, começa a produzir leite e passa a amamentá-lo em MG
03/12/2024
(Foto: Reprodução) A história de cumplicidade começou há cerca de 1 mês, quando Amanda decidiu adotar um felino para fazer companhia à cachorra. Pinscher 'adota' filhote de gato, começa a produzir leite e passa a amamentá-lo em MG
Uma cadelinha pinscher adotou uma filhote de gata, passou a produzir leite e amamentá-la, mesmo sem nunca ter tido filhotes. A relação inusitada da dupla de pets surpreendeu a tutora, Amanda Duim Ferreira, moradora de Mar de Espanha, na Zona da Mata mineira.
"A Amora virou a mãe da Jade do coração", diz Amanda.
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Cadela 'adota' filhote de gato, começa a produzir leite e passa a amamentá-lo
Arquivo Pessoal
A história de cumplicidade começou há cerca de 1 mês, quando Amanda decidiu adotar um felino para fazer companhia à cachorra.
“A Amora perdeu o 'cãopanheiro', que era outro pinscher. Ele morreu atropelado e ela estava em depressão, então resolvemos que queríamos uma nova amiguinha para ela”, explicou a tutora.
A gatinha Jade foi encontrada em uma feira de adoção realizada na cidade e no mesmo dia foi para o novo lar.
Segundo Amanda, nos primeiros dias, as duas se estranharam um pouco, mas depois de 72h passaram a ficar mais juntas, até que a relação entre as pets passou de amizade para 'maternidade'.
“Elas brincavam juntas, dormiam juntas, corriam juntas o dia todo. Reparei que a Jade estava mamando na Amora, mas como ela nunca teve filhote, achei que era algo mais de instinto, até que vi que ela realmente estava produzindo leite”, disse.
A cachorra Amora e a gatinha Jade são inseparáveis
Arquivo Pessoal
Desde então, a pinscher tem amamentado a gata e a família complementa a alimentação do filhote com ração e outros suplementos.
"Quando adotei a Jade tive esse intuito delas virarem amigas, companheiras uma da outra, mas com esse vínculo não imaginei. Eu fiquei muito feliz", completou.
Relação não tão incomum
A veterinária Aléxia Salgado de Mélo, explica que esse comportamento de adoção é relativamente comum entre os animais. Segundo ela, principalmente na fase do cio, as fêmeas podem desenvolver uma gravidez psicológica e acabar adotando bichinhos de pelúcia ou outros objetos, e se tornar protetivas com eles.
"No caso da gatinha, o comportamento ocorre da mesma forma, e a mãezinha adotiva cuida dela como se fosse sua filhote, tudo isso devido aos estímulos hormonais gerados", explicou a especialista.
A veterinária ainda reforça que não há problema algum em deixar que essa relação aconteça, incluindo a amamentação, no entanto, como não são da mesma espécie, o ideal é suplementar o animal que está amamentando, neste caso, com um leite próprio para filhotes de gatos.
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